

CAPA

EDITORIAL (pág.2)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp

ENTREVISTA (pág.3)
Gastão Wagner de Sousa

IMPOSTO (pág.4)
Comissão de Saúde negocia dívidas do ISS com prefeitura

CAMPANHA (pág.5)
Médicos e pacientes são incentivados a doar sangue

MAIS MÉDICOS (págs.6 a 7)
Médicos tentam suspender ou alterar na Justiça o Mais Médicos

BALANÇO DA GESTÃO 2008 - 2013 (pág.8)
Plano de carreira e fortalecimento do SUS

BALANÇO DA GESTÃO 2008 - 2013 (pág.9)
Luta pela qualificação do ensino médico

BALANÇO DA GESTÃO 2008 - 2013 (pág.10)
Informar médicos sobre os assuntos de interesse da classe

BALANÇO DA GESTÃO 2008 - 2013 (pág.11)
Reforma e inauguração de novas delegacias

COLUNA DOS CONSELHEIROS DO CFM (pág.12)
Artigos dos representantes de SP no Federal

EXAME DO CREMESP (pág.13)
Inscrições do Exame já estão abertas

AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág.15)
Presidente do Cremesp recebe homenagem do Centro Médico da PM

BIOÉTICA (pág.16)
Mais Médicos é discutido em Congresso de Bioética

GALERIA DE FOTOS

BALANÇO DA GESTÃO 2008 - 2013 (pág.8)
Plano de carreira e fortalecimento do SUS
Compromisso com defesa profissional marcou atuação do Cremesp
Conselheiros da gestão 2008-2013
A intensa defesa da Medicina de qualidade em São Paulo e do fortalecimento do SUS – com profissionais bem formados e remunerados, condições de trabalho e atendimento de qualidade à população –, assim como as relações com os planos de saúde tiveram destaque na gestão 2008-2013 do Cremesp. Ao assumir o Conselho, o compromisso da gestão foi transcender a sua atividade cartorial e, com o apoio da diretoria, conselheiros, delegados e funcionários, promover ações voltadas para a valorização, o aperfeiçoamento e a atuação ética dos médicos.
Manifestações, passeatas, atos públicos e diversas ações junto às autoridades municipais, estaduais e federais por melhores condições de trabalho, salários e atendimento à população no Sistema Único de Saúde (SUS) marcaram o período. Mais que em qualquer outra fase do movimento médico, os últimos anos se revelaram de intensas batalhas, com o subfinanciamento do SUS, ausência de planos consistentes de Carreira de Estado, dificuldades nas relações com as operadoras de saúde suplementar e ações políticas eleitoreiras que pouco ou quase nada ajudam nas soluções dos problemas da Saúde do Brasil. Participante da Comissão Pró-SUS, o Conselho esteve representado em vários encontros em que se discutiu formas de garantir condições dignas de trabalho para o médico no sistema. Também se fez presente nos Encontros Nacionais de Entidades Médicas (Enem) e em suas versões regionais.
Dentro de sua atuação no movimento médico – junto à Associação Paulista de Medicina (APM), Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Academia de Medicina de São Paulo e entidades nacionais –, o Cremesp realizou ações junto aos profissionais, aos governos municipal, estadual e federal, aos tribunais, às operadoras de planos de saúde, à imprensa e à sociedade visando esclarecer e se posicionar em relação ao papel do médico e às políticas de saúde.
Mobilizações
Mais de 5 mil médicos participaram de protesto na avenida Paulista
Ao longo desses cinco anos, foram criadas campanhas Eu luto pela saúde e em defesa da Emenda Constitucional 29, para garantir mais recursos para o SUS; contra a abertura indiscriminada de escolas de Medicina; e pela aprovação da lei do Ato Médico em sua íntegra; entre tantas outras.
Mais recentemente, foram quatro passeatas nas regiões centrais da capital paulista – a maior delas, na avenida Paulista, reuniu mais de 5 mil médicos em 3 de julho deste ano –, atos públicos, audiências na Câmara Municipal de São Paulo e dos Deputados (em Brasília) e declarações à imprensa contrárias à vinda de médicos estrangeiros sem revalidação de diplomas no Brasil.
Ato Médico
Médicos na votação do Ato Médico, em plenária da Câmara dos Deputados
O Cremesp teve participação ativa em diversas ações que culminaram na regulamentação da Medicina e aprovação do Ato Médico pelo Congresso Nacional, acompanhando, juntamente com os médicos a votação, no dia 20 de agosto. A luta foi árdua e a votação, apertada. No entanto, a presidenta da República, Dilma Rousseff, conseguiu aprovar no Congresso Nacional seus 10 vetos ao texto original, principalmente o que considerava atos privativos dos médicos a prescrição e o diagnóstico.