CAPA
EDITORIAL (pág.2)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp
ENTREVISTA (pág.3)
Áquila Mendes
PLENÁRIA TEMÁTICA (pág.4)
Reprodução Assistida
DIÁLOGOS (pág.5)
Exame do Cremesp
PLANOS DE SAÚDE (pág.6)
Mobilização dos médicos paulistas
MOVIMENTO MÉDICO (pág.7)
Carreira Médica
PESQUISA (pág.8)
Demografia Médica
BIOÉTICA (pág.10)
Prontuário do paciente
PLENÁRIA TEMÁTICA (pág.11)
Declaração de óbito
COLUNA CFM (pág.12)
Artigos dos representantes de SP no CFM
AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág.13)
Participação de diretores e conselheiros em eventos relevantes para a classe
CENTRO ESPECIALIZADO (pág.15)
Centro de Referência da Saúde do Homem
GALERIA DE FOTOS
PLENÁRIA TEMÁTICA (pág.4)
Reprodução Assistida
Câmaras Técnicas fazem propostas ao CFM sobre reprodução assistida
Gobbo: condiçlões para o funcionamento das clínicas de reprodução
As Câmaras Técnicas (CT) do Cremesp de Bioética e Interdisciplinar de Reprodução Humana e Técnicas de Reprodução Assistida encaminharão proposta sobre a nova resolução que o CFM prepara sobre reprodução humana, modificando a Resolução CFM nº 1957/2010. Durante plenária temática realizada no dia 5 de outubro, membros das Câmaras e demais interessados debateram aspectos jurídicos, profissionais e bioéticos relacionados ao tema. Participaram do evento o presidente em exercício do Cremesp, Mauro Aranha, e os conselheiros e integrantes das CTs Krikor Boyaciyan (coordenador da CT de Saúde da Mulher), José Marques (coordenador da CT de Bioética), Reinaldo Ayer e Carlos Gobbo.
Sob a moderação de Silvana Morandini, coordenadora da Câmara Técnica (CT) de Reprodução Humana e Técnicas de Reprodução Assistida, foram realizadas palestras com o conselheiro Carlos Gobbo e os médicos Carlos Alberto Petta, Eduardo Leme Alves da Motta e Renato Fraietta, todos membros da CT. Gobbo pontuou as condições necessárias para o funcionamento de uma clínica de reprodução humana.
Além da dificuldade de normatização das clínicas, Petta destacou a necessidade de estimular a doação voluntária com regras e limites claros. Para Motta, deveria haver uma campanha de conscientização para a sociedade sobre o envelhecimento ovular, já que a reprodução assistida será um tópico cada vez mais presente no cotidiano médico. “A questão técnica tem a facilidade de superação. O que permanece é a discussão sobre ética, que não pode ser limitante, mas um instrumento para avançar e fazer reflexões sobre valores”, ressaltou Ayer.
Houve 34 consultas à Câmara Técnica desde 2011, sendo 26 aprovadas. Dessas, quatro são relacionadas à fertilização em casais homoafetivos. Fraietta dedicou sua apresentação a esses casos e seus questionamentos legais, técnicos e bioéticos. Boyaciyan considera que as propostas sobre reprodução assistida devem ser válidas para todos, independente do tipo de união afetiva.
Educação Continuada
Emergências cardiovasculares
Fonseca, Vila e Teles: cuidados com a hipertensão
As complicações e tratamentos para a hipertensão arterial foram tema do Programa de Educação Médica Continuada (PEMC) do Cremesp sobre Emergências Clínicas e Cirúrgicas Cardiovasculares: Uma abordagem para o clínico e para o pronto-socorrista, realizado na sede do Conselho, no dia 29 de setembro.
Também estiveram presentes José Honório Palma da Fonseca, professor adjunto da área de cirurgia cardiovascular da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); e Carlos Alberto Teles, médico convidado.
No Momento Ético, foram tratadas situações em que o médico recorre a um profissional da saúde como paciente. Para José Henrique Andrade Vila, conselheiro do Cremesp e coordenador do evento que ministrou a palestra, “nesses casos, o médico deve ser considerado como paciente apenas. E é importante que o profissional leve a sério o atendimento”, comentou.
Na palestra Diagnóstico e tratamento das doenças da aorta: o que o clínico precisa saber, Fonseca discursou sobre dissecção da aorta, a qual definiu como um mal que “vem atormentando os médicos há muito tempo”.
Teles ministrou a palestra sobre tromboembolismo pulmonar crônico, considerada por ele uma doença “passível de cura”. O médico explicou quais as características da doença e os procedimentos que devem ser tomados pelos médicos para evitar o óbito do paciente. Ao final do programa, a plateia, que lotou o auditório do Cremesp, pôde debater e questionar os temas tratados.
Terminalidade da vida
A terminalidade da vida foi o tema abordado do PEMC que aconteceu no dia 28 de setembro, na Casa do Médico, no município de Bauru.
A abertura foi feita por Carlos Alberto Monte Gobbo, conselheiro do Cremesp, seguida pela primeira palestra do programa. Intitulada Terminalidade da vida do ponto de vista do Cremesp, a apresentação foi realizada por Reynaldo Ayer, conselheiro da Casa.
O tema foi abordado também pelo juiz de Direito da 3ª Vara Cível de Bauru, Mauro Ruiz Daró, que tratou de alguns aspectos jurídicos e legais.
Os cuidados paliativos com pacientes oncológicos foram citados por Nara Sahade Ortega, oncologista com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica e especialista em controle de dor e cuidados paliativos.
Outros eventos realizados pelo Programa de Educação Médica Continuada do Cremesp
- Peculiaridades do hemograma e dicas de antibioticoterapia - Igarapava – 13/09
- Assistência de emergência para o médico pediatra - Atibaia – 20/09
- Abordagem geral da eletrocardiografia - Ituverava – 20/09
- Embolização dos miomas uterinos na visão do ginecologista - Jaú – 21/09
- Prontuário eletrônico - Botucatu – 24/09
- A interface da medicina da dor e outras especialidades - Franca – 04/10
- Bioética: comunicando más notícias ao paciente e familiares - São Joaquim da Barra – 04/10