CAPA
EDITORIAL (pág. 2)
Renato Azevedo Júnior - Presidente do Cremesp
ENTREVISTA (pág. 3)
Beatriz Rodrigues Abreu da Costa, presidente da ANMR
MELHORES MÉDICOS (pág.4)
Premiações ferem o Código de Ética
SAÚDE SUPLEMENTAR (pág.5)
Entidades médicas propõem melhorias para o cooperativismo
ATUALIZAÇÃO PROFISSIONAL (pág.6)
AMB apresenta diretrizes para revalidação de título de especialista
EXAME DO CREMESP (pág.7)
Entidades manifestam apoio à obrigatoriedade
EXAME DO CREMESP (pág.8)
Escolas médicas aprovam decisão
EXAME DO CREMESP (pág.9)
Prova manterá nível de dificuldade das versões anteriores
HONORÁRIOS MÉDICOS (pág.10)
Médicos paralisam atendimento aos planos de saúde em 6 de setembro
AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág.11)
Toma posse nova diretoria do Sindimed
COLUNA CFM (pág.12)
Artigos dos representantes do Estado de São Paulo no Conselho Federal de Medicina
PEMC (pág.13)
Atualização profissional promovida pelo Cremesp na capital e no interior
BIOÉTICA (pág.15)
A judicialização da saúde no banco dos réus
HOSPITAIS FILANTRÓPICOS (pág.16)
Santas Casas pedem socorro
GALERIA DE FOTOS
EXAME DO CREMESP (pág.8)
Escolas médicas aprovam decisão
Representantes de escolas médicas manifestaram aprovação à Resolução 239/2012 do Cremesp, de tornar obrigatória a participação no Exame 2012 como condição para o registro profissional no Estado de SP
Ayer, Azevedo e Luna recebem coordenadores de cursos de Medicina do Estado de SP no Cremesp
Durante reunião realizada na sede do Conselho, em 20 de julho, o presidente do Cremesp, Renato Azevedo, e os conselheiros e coordenadores do Exame do Cremesp, Bráulio Luna Filho e Reinaldo Ayer, receberam representantes de 16 faculdades de Medicina para debater sobre a obrigatoriedade da realização do Exame. A maioria abalizou a decisão. As escolas de Medicina de Botucatu (Unesp), Ribeirão Preto-USP, Presidente Prudente, Universidade Nove de Julho (Uninove) e Unicamp prometeram discutir melhor o tema em seus campi e declarar posição oficial posteriormente.
Avaliação
“Vejo a Resolução do Cremesp como favorável. Deveria ser uma ação federalizada, até porque oferece mais mecanismos de avaliação dos estudantes e é uma maneira de saber quem saiu das escolas médicas com uma formação mínima. As próprias faculdades têm se preocupado com a formação médica, assim como o Cremesp, que é quem recebe as reclamações como efeito da má-formação dos profissionais. A FMABC ainda não tem uma posição clara, mas acredito que será semelhante às das outras faculdades. A preocupação deveria ser cuidar dos pacientes e não fazer um exame de proficiência.”
Deborah Zveibil, vice-coordenadora do curso de Medicina na Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).
Apoio
“Tivemos reunião especificamente sobre o Exame do Cremesp, em junho, e externei o apoio integral do Curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes à Resolução. O Conselho de Medicina pode contar com nossa adesão.”
Henrique Naufel, coordenador do curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes.
Autonomia
“O CRM tem autonomia e estatura para exigir a realização da prova. Uma vez instituída, o aluno precisa fazê-la com postura cidadã, no sentido de contribuir para o seu desenvolvimento profissional. Por sua vez, as escolas que receberem os resultados devem se apropriar do instrumento e trabalhar em prol da melhor formação acadêmica. Temos de entender o Exame desapaixonadamente, como um instrumento – não o único ou melhor – para promover a defesa da Medicina e da sociedade brasileira, em favor da segurança dos pacientes e dos médicos”
Joaquim Edson Vieira, professor associado de Anestesiologia e membro da Comissão de Graduação da FMUSP.
Iniciativa
“Excelente iniciativa do Cremesp. Com certeza será muito útil para que as faculdades mantenham seus alunos em um nível aceitável de formação. Sabemos que muitas delas, inclusive as consideradas de ponta, há muito não avaliam e nem “seguram” alunos em avaliações internas. Espero ainda que essa prova seja adotada pelo CFM e que possa ser utilizada para cercear aqueles profissionais que não apresentem um mínimo de condições de atuar. Além de, no futuro, ser utilizada, em períodos regulares – por exemplo, a cada cinco anos –, para os médicos já formados.”
Oscar César Pires, professor de Anestesiologia e Farmacologia do curso de Medicina na Universidade de Taubaté (Unitau).
Benefícios
“A obrigatoriedade para a realização do Exame é perfeita, mesmo porque o Cremesp está oferecendo mais um instrumento para resolver os problemas das escolas médicas, e esse trabalho é apoiado por mim e pela Famerp. Infelizmente, os alunos – principalmente os que irão se formar neste ano – receberam mal a nova Resolução, alegando que o CRM não é a melhor entidade para avaliá-los. Eu os questiono: se não o CRM, qual seria a instância mais adequada? Os benefícios serão perceptíveis quando as escolas receberem os resultados das provas dos alunos para resolverem seus problemas.”
Fernando Nestor Facio Junior, coordenador do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp).
Desempenho
“A FCMSCSP é favorável à Resolução e considera a iniciativa absolutamente positiva. Não podemos perder a capacidade de avaliar o desempenho dos alunos, e o Exame do Cremesp irá proporcionar uma função primordial às escolas médicas, que é a de avaliar a formação e saber se os alunos saem das faculdades com um conhecimento mínimo da profissão. Dessa forma, serão capazes de detectar seus problemas e resolvê-los. Nossos alunos também se mostraram favoráveis à prova.”
José Eduardo Dolci, diretor do curso de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP).