CAPA
EDITORIAL
Mercado de Trabalho Médico e Valorização Profissional
ENTREVISTA
Orlando Fantazzini
ARTIGOS
Convidados deste mês: Sami Arap, Jorge Hallak e Oswaldo Cruz Franco
SAÚDE SUPLEMENTAR
Destaque para Teste do Idec e Resolução ANS sobre cartões de desconto
GERAL 1
Confira publicações que orientam a lidar com mulheres em situação de violência
ATO MÉDICO
Confira Projeto de Lei do Ato Médico
ESPECIAL
Em pauta, neste primeiro semestre, a valorização profissional do médico
ATUALIZAÇÃO
João Augusto Bertuol Figueiró: dimensão e tratamento da dor
GERAL 2
Destaque para parceria do Cremesp e FMUSP em educação continuada por teleconferência
GERAL 3
As novidades do mês no site do Cremesp e no site do Centro de Bioética
AGENDA
Resumo dos fatos mais importantes para a classe que ocorreram em março
NOTAS
Entre outros assuntos de interesse, confira as Convocações e os Editais do mês.
PARECER
Gêmeos xifópagos: atestado de óbito
HOMENAGEM
Yvonne Capuano escreve sobre as primeiras médicas brasileiras
GALERIA DE FOTOS
PARECER
Gêmeos xifópagos: atestado de óbito
Preenchimento do Atestado de Óbito para gêmeos xifópagos
Consulta feita ao Cremesp sob o nº 69.386/02 a respeito do preenchimento de atestado de óbito de gêmeos xifópagos, ainda unidos, e em suas diversas manifestações, como por exemplo: xifópagos com coração unido, em caso de óbito, são emitidos dois atestados? Qual a condição que representa a vida – são os dois segmentos cefálicos?
Parecer
“Do ponto de vista conceitual, a palavra gêmeos, quando utilizada para designar seres humanos, significa “cada um daqueles que nasceram do mesmo parto”. Assim, se reconhecemos que temos gêmeos, é porque tivemos condições de identificar dois seres, apesar de estarem ligados entre si. Confirmando essa assertiva, quando temos um ser humano com três membros inferiores e quatro superiores, dizemos que se trata de uma pessoa com membros extranumerários. Do mesmo modo, quando temos um ser com dois corações mas uma só cabeça, não consideramos que sejam dois indivíduos.
Por outro lado, ao discutirmos que parte do corpo melhor identifica a existência de uma pessoa, temos que lembrar que esta já foi estabelecida pela categoria médica ao conceituar a morte encefálica como morte da pessoa. Em outras palavras, se conceituamos que a pessoa deixa de existir quando o encéfalo morre, é porque aceitamos o encéfalo como o órgão mais elevado da hierarquia orgânica para definir a existência ou não de uma pessoa.
Desse modo, o mais razoável e tradicional, bem como mais consentâneo com a doutrina médica contemporânea, é considerar a cabeça ou melhor, o encéfalo, como a parte individualizadora por excelência e, portanto, a que define a existência de duas pessoas no caso de gêmeos xifópagos”.
(Parecer exarado por Daniel Romero Muñoz e aprovado na 2.905ª reunião plenária, realizada em 14/02/2003)
Entidades conclamam médicos a participar de campanha antitabagista
O Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e o Instituto Nacional do Câncer do Ministério da Saúde estão conclamando os médicos a participar da campanha contra o tabagismo que a Organização Mundial de Saúde e todas as instituições médico-científicas estão desenvolvendo em todo o mundo.
As entidades solicitam que os médicos dispensem alguns minutos na sua consulta, para realizar uma eficaz abordagem dos seus pacientes fumantes para que deixem de fumar. Para isso, o CFM enviou a todos os médicos do país um questionário sobre o interesse dos colegas no tratamento de fumantes.
A pandemia tabágica está vitimando, por ano, 5 milhões de fumantes no mundo e 200 mil no Brasil. Uma das medidas mais efetivas é a participação da classe médica no aconselhamento mínimo aos seus pacientes fumantes para que abandonem o tabaco.
Programa Viva Mulher
O Instituto Nacional do Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, lançou o livro “Câncer do Colo do Útero: Informações Técnico-Gerenciais e Ações Desenvolvidas”, por ocasião do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. A publicação resume o estado atual do câncer do colo do útero no Brasil e apresenta as estratégias de detecção precoce que vêm sendo desenvolvidas no país, trazendo subsídios para que estas possam ser reavaliadas e, caso seja necessário, corrigidos os rumos do Programa Nacional Viva Mulher, em vigor desde 1996.
Desde a terceira fase desse Programa, iniciada em 1999, o SUS realiza, em média, 8 milhões de exames citopatológicos por ano (1999 a 2001), sendo que, em 2002, com a promoção de uma nova fase de intensificação das ações, o número total de exames atingiu 11,9 milhões. Ao todo, participaram desse processo 12.726 unidades de saúde coletando exames citopatológicos (eram 6.908 em 2000) e 1.043 laboratórios de citopatologia (eram 687 em 2000).